terça-feira, 21 de abril de 2009
Peço licença para lembrar que o dia de hoje, pelo menos na capital do país, é muito mais que o dia de
Tiradentes. Hoje é o dia de lembrar aos brasilienses e
candangos o quanto Brasília é especial, e bonita, e moderna. Afinal, é difícil lembrar-se das coisas boas daqui todo dia.
Brasília, além de ser uma cidade jovem, impressiona por ter um planejamento urbano muito organizado. Aqui, as ruas não vão surgindo ao acaso. Ao invés disso, a cidade é organizada por quadras, delimitadas, e que supostamente impediriam o crescimento desordenado da cidade. Hoje, apenas essas quadras não garantem que não encontrem um jeitinho novo de ocupar mais espaço.
É um erro achar que todo dia se vê um político andando pelas ruas daqui, como se apenas eles, e seus subordinados habitassem essa cidade. Ainda me lembro que certa vez, os jornais locais divulgaram como manchete o simples fato do presidente Lula ter usado o Eixo Monumental (avenida que é direcionada à Esplanada dos Ministérios - e também a mais larga do mundo) para chegar ao Palácio do Planalto, para mais um dia de trabalho. O Presidente usar uma pista comum apenas aos frequentadores não-ilustres da cidade é um acontecimento raríssimo, como por exemplo, você estar vivo para presenciar o início de um novo ano em Plutão (este só acontece a cada 248 anos terrestres).
Acima do crescimento desordenado, da política, e da desigualdade social que salta aos olhos, Brasília é a cidade do funcionalismo público. Seja no Governo Federal ou do Governo do Distrito Federal (não existem municípios aqui), trabalhar no serviço público é simplesmente o máximo. Você tem sempre um salário garantido, até a aposentadoria. Não demitem funcionários por causa da crise financeira, apenas deixam de contratar. Aliás, não se fala em demissão no serviço público, e sim exoneração (eu sei, é praticamente a mesma coisa), que por sua vez, não é uma coisa muito frequente aos olhos do povo.
Brasília ainda consegue ser considerada um bom exemplo em muitas coisas. É um Patrimônio Mundial da Unesco. Consegue ter uma qualidade do ar razoavelmente boa, mesmo havendo praticamente um carro para cada dois habitantes. É uma das cidades com a melhor qualidade de vida no mundo. É considerada uma cidade bastante rica (o PIB per capita daqui é um dos maiores do Brasil).
Os criadores de Brasília imaginavam que a cidade, pelo menos até 100 anos após sua inauguração, ainda fosse um ícone de modernidade. Os moradores daqui esperam que em 2060, Brasília ainda seja moderna, mesmo. E que essa modernidade não se restrinja apenas às curvas que Niemeyer trouxe à essa cidade.
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14:21
sábado, 11 de abril de 2009
Pode parecer loucura, mas sabe o que eu mais gosto nos seriados? É que quando assisto filmes, sempre acho que faltou alguma coisa, que algo poderia ser mais explorado. Mas como um filme tem um tempo limitado, não há como explorar tudo. Nos seriados é diferente: quando você pensa que a história já está muito surpreendente, ela te mostra que pode surpreender ainda mais. Porque como há vários episódios e temporadas, há bem mais tempo para explorar histórias e múltiplas facetas dos personagens. Claro que não estou desmerecendo os filmes, adoro cinema, mas os seriados são bem melhores na minha opinião.
Há opções bem democráticas: seriados nerds, como The Big Bang Theory (foto), adolescentes, como Gossip Girl, o meu predileto, e mais um monte. Há alguns que fazem tanto sucesso que viram clássicos, assim como Gilmore Girls.
Minha relação com seriados é de vício: não é que eu deixe de fazer outras coisas por causa deles, mas sempre que tenho um tempinho eu estou assistindo. Não tem como não gostar, é como uma novela, só que mais empolgante. Como se fosse um filme mais demorado, com tudo aquilo que você queria ver. E até com aquilo que você nem imaginava ver.
Acho que nem precisava dizer tudo isso, até porque pelo menos metade de quem comentar assiste algum seriado. Então, responde aí: que seriados você assiste?
Marcadores: diz aí, gilmore girls, gossip girl, seriados, the big bang theory
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09:45
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Muitas pessoas fazem de sua vida uma verdadeira saga em busca de sua alma gêmea.Encontrar alguém bacana e que queira algo sério poder ser tão frustrante a ponto de deixarem as pessoas desacreditadas .
Muitas saem para baladas que não gostam,fazem programas que não estão nem a fim pelo simples fato de acreditarem na possibilidade de aparecer o grande e esperado amor.O pior de tudo é quando você começa um namoro ,põe um rio de expectativas e ele não dura nem 3 meses por motivos que você nem imagina.E mais uma vez,por qualquer que seja o motivo, o sonho escapa como o vento em suas mãos.
Na minha opinião,as pessoas levam muito a sério essa coisa de amar e ser amado.Levam em conta as lindas e ardentes cenas de filmes e novelas que nos fazem acreditar que o amor é assim.Nada acontece da noite para o dia.Amor é algo construído gradativamente, dia a dia,com paciência e convivência.Ninguém é perfeito e a partir do momento que isso ficar bem definido numa relação ,pode ter certeza que o amor está por vir,até porque é com as tolerâncias diante das imperfeições que se faz possível o amor .
Cada etapa deve ser respeitada de forma natural,pois essa história de amor a primeira vista pode até acontecer,mas nada como o aval da rotina para sacramentar a relação.A naturalidade e a auto-confiança são as palavras-chave para encontrar e manter um relacionamento estável.Quando existe interesse e entrega total,as situações favoráveis e até os problemas que no final se tornam soluções vêm naturalmente.E mais,quando você está bem com consigo,isso transborda de forma avassaladora para os outros,fazendo surgir um certo interesse por parte de terceiros.Por fim,a convivência ajuda,mas dê a oportunidade para que ela exista.Quantas vezes alguém quis algo sério com você e por um motivo ,ás vezes totalmente banal você achou que aquela pessoa não era a ideal e terminou dando aquela velha desculpa?
Dê uma chance para si mesmo,pois até para amar é preciso fazer por onde.
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23:29
terça-feira, 24 de março de 2009
Hoje eu passei por um lugar perto da minha casa que vendia cartões telefônicos e para celular, e me dei conta que, ao invés da janelinha habitual por onde se atendia as pessoas, tinha uma porta dessas de loja. E os três orelhões que haviam ali? Sumiram também. Isso me fez pensar, pois passo por lá sempre e não tinha percebido que estavam mudando algo.
Isso me trouxe uma reflexão maior e muito preocupante: estamos tão ligados a uma coisa chamada rotina, essa que nos faz agir mecanicamente, que não prestamos realmente atenção em certas coisas (pasmem, a maioria delas).
No meu caso, foi a mudança na loja, mas nem sempre é assim. Por exemplo, às vezes passamos tanto por um certo local que deixamos de prestar atenção no caminho, e até coisas que poderiam nos alegrar passam despercebidas.
Com isso, essa história de aproveitar as pequenas coisas da vida vai por água abaixo. Pois como podemos aproveitar algo ao qual nem damos a devida atenção, não como uma regra, mas como algo que de repente despertamos em nós e nos faz refletir algo? Parece confuso, mas se pararmos pra pensar veremos que não. Por toda essa mecanicidade, deixamos de ver inclusive um olhar triste e desamparado de alguém que possa precisar de nossa ajuda. Às vezes até a nossa felicidade se torna algo mecânico e opressor: estamos tão felizes que pouco importa o que o outro precisa.
Precisamos (eu, você, todos enfim) prestar mais atenção nas coisas ao nosso redor. Seja em alguém que necessite do nosso sorriso, algo que nos faça entender melhor onde vivemos, seja na mínima coisa que te faz ficar interligado com a sua comunidade, sua cidade, seu estado, seu país, com o mundo inteiro.
P.S.: Sei que o tema dessa vez foi um tanto filosófico. Mas às vezes eu preciso despertar pra esse tipo de coisa, e quando realmente vale a pena gosto de dividir com meus leitores. Aceito todo tipo de críticas nos comentários, menos xingamentos, é claro!
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22:33
quinta-feira, 19 de março de 2009
Essa fofa
garotinha chamada
Solveig está
chamando cada vez mais a atenção da classe artística no Reino Unido. A menina começou seus trabalhos com
graffiti aos 8, na cidade de Brighton, onde vive. "Eu já gostava de desenhar. Até que um dia vi um pessoal pintando, pedi para fazer também e adorei", disse.
Os trabalhos da menina são caracterizados pelas cores fortes e os desenhos bem delineados. Grande parte de seus graffitis são compostos apenas pelo no nome da artista. Outras vezes, apenas as letras S, O e L. Além disso, ela costuma registrar a idade de quando fez cada pintura.
Solveig, que já deixou uma pintura sua em um trecho das ruínas do Muro de Berlim, lamentou não poder ter feito o mesmo, quando esteve de férias em Natal (RN), há 2 anos atrás. "Eu tive vontade de pintar um muro lá, mas não encontramos tinta nem um local legal", contou ela à BBC Brasil.
(Com informações da Folha Online)
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18:41
quinta-feira, 12 de março de 2009
É triste ver tragédias como a do
alemão de 17 anos que matou 15 pessoas na última quarta-feira. Uma das perguntas que a gente se faz nessa hora é: "por que ainda tem gente que faz isso?"
Numa primeira reflexão, é difícil tentar entender porque alguém desconta a sua cólera (não a doença, mas sim a ira) em pessoas que, as vezes, não fizeram nada pra serem assassinadas.
Nesse caso, o que se sabe sobre Tim
Kretchsmer é que ele já havia sido tratado em função de uma depressão, era rejeitado pelos colegas, e gostava de games violentos (ele tinha, por exemplo o popular jogo
Counter Strike, daqueles o qual o mais legal é sair matando quem você vê pela frente).
O garoto (convenhamos que 17 anos ainda não é adulto) tinha anunciado um dia antes, num bate-papo na
internet sobre o que pretendia fazer na cidade de
Winnenden no dia seguinte. Ele disse frases como "Estou cansado dessa vida" e "ninguém reconhece meu potencial". Só que ninguém tinha levado muito a sério ainda.
O pior é que pessoas com
características instrospectivas, assim como as de Tim, e de outros tantos que já cometeram crimes semelhantes, cedo ou tarde, podem fazer com que uma nova tragédia desse
gênero aconteça.
Claro que eu não estou dizendo que toda pessoa "
instrospectiva e rejeitada" na escola e/ou que é fã de
Counter Strike possa se tornar um potencial assassino. Mas é importante dar um pouco mais de atenção à isso. Vai ver aquele seu colega de escola que é super zoado pelos alunos pode estar desenvolvendo um transtorno mental grave. Afinal, nunca se sabe quando um aluno assim, pode surgir num colégio onde estudou com a intenção de "fazer um bom churrasco", como Tim falou.
(Com informações da Folha
Online)
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19:38
quarta-feira, 4 de março de 2009
Quando a Rihanna apanhou do Chris Brown, estremeceu o mundo da música. Depois de denunciá-lo e parecer querer distância, a Rihanna se reconciliou com ele. Isso nos leva a pensar que é muito difícil combater a violência contra a mulher, já que ela própria se permite correr o mesmo risco novamente.
Podem alegar muitas coisas para defendê-lo: que ele estava bêbado e agiu impulsivamente, que ela agiu mal com ele, entre muitos outros rumores, mas NADA justifica o fato do Chris Brown ter batido na Rihanna. E digo isso não porque gosto da cantora, mas porque como mulher, tenho que pensar como agiria se estivesse no lugar dela.
O que mais me assusta é que essa não é exatamente uma novidade. Atualmente foi a Rihanna, antes foi a Whitney (que até fez um apelo a Rihanna para que ela se afastasse do Chris Brown). E não só entre os famosos, pode acontecer na casa da sua vizinha, ou até com você. Não dá pra ficar parada, essa é uma realidade e temos que encará-la e é claro, combatê-la. Se a Rihanna realmente se afastasse do Chris Brown, ela poderia se poupar de novas agressões, que é bem possível que venham a ocorrer.
Mas se temos ciência de que isso é sério e acontece há muito tempo, podemos fazer a nossa parte. Mulheres devem respeitar mais a si mesmas, não deixar que um homem a domine fazendo uso da violência, e os homens devem ser mais prudentes nos seus atos também. Todos tem um pouco pra mudar. O bom é que cada um faça a sua parte, ou então esse caos vai continuar.
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18:46